CaíR dO PaNo
É impressão minha ou está uma tempestade desfeita lá fora? O sol não brilha, o vento, gelado, perdeu a suavidade e magoa as folhas a quem toca sem cuidado. E a chuva caí incessantemente trazendo consigo uma cortina de cinza que abafa as cores da vida... Ou talvez seja das lágrimas... Daquelas que me escorrem da alma por não ter a capacidade de entender determinados 'pormenores' dos quais a vida é feita.
Um dia alguém escreveu: "O medo maior é o do desamor. Tudo o resto é medo de se estar mais do que apaixonado por curto prazo. Amar é não ter que explicar..."
Pergunto-me se será apenas e só poesia... Terá um fundamento intrínseco ao autor? Practicá-lo-à em actos, ou pelo contrário só espera que o pratiquem com ele, renegando para segundo plano ter que ele próprio, sózinho e capaz, dar corpo àquilo que escreve?
A dúvida não se dissipa... Mantém-se o cinzento no ar... E o pano no chão... Até 6ª feira... Ou talvez até depois...
2 Comments:
No melhor pano cai a nódoa. E que nódoa... tão poética!
É mas neste caso não caiu nódoa nenhuma... caíu o pano todo, que é bem pior! ;o)
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